Instaurar o conflito ou só ver as rosas do roseiral?
A edição de março do “Educação dia-a-dia melhor” da SEED, que só recebi hoje em casa, deixa-nos numa grande dúvida quanto à nossa postura pessoal e na escola. De acordo com Maurício – o secretário -, se questionamos as políticas da SEED, faremos parte da
“maledicência de alguns poucos críticos contumazes e caolhos que só enxergam os espinhos do roseiral”.
Por outro lado, de acordo com Yvelise - a superintendente-, que assina coluna na mesma página 2 do periódico, ao lado da coluna do Maurício, estamos cumprindo o
“requisito de instaurar o conflito democraticamente, porque pensamos diferente, temos idéias distintas, experiências variadas e vemos o mundo sob perspectivas diversas”.
É claro que fico com as palavras da Yvelise.
E se você acha que estou distorcendo as palavras deles, tenha a paciência de ler as duas colunas. Fica evidente quem entende e quem não entende nada de educação.
Vou mais longe. Em minha opinião, Maurício presta um grande desserviço à Educação Pública: suas análises ufanistas escancaram posições retrógradas que tanto lutamos para superar. Se Maurício tivesse a humildade de ler os textos que a SEED (da qual é o responsável maior) enviou às escolas na semana de capacitação, talvez aprendesse um pouco de Educação e "construindo bases sólidas" (título de sua crônica) não diria tanta bobagem estampada na última edição do seu jornal.
06 abril 2006
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